Índice
- História das redes
- O porquê do aparecimento das redes
- Tipos de redes de computadores
- Rede de área alargada (WAN)
- Rede local (LAN)
- Rede local sem fios (WLAN)
- Rede metropolitana (MAN)
- Rede Pessoal (PAN)
- Rede local virtual (VLAN)
- Rede "Ethernet"
- Rede Industrial
- Rede de armazenamento (SAN)
- Rede de cobre
- Rede de fibra óptica
- Rede privada virtual (VPN)
- Wi-Fi (Wireless Fidelity)
- Rede ponto-a-ponto
- Classificação de redes
- Tipologia das Redes
- Protocolos de redes
- Níveis de redes e respectivos protocolos
- Redes Cliente-Servidor
- Tipos de servidores
- Hardware e software de servidores
- Servidores na Internet
- Componentes de redes
- Webgrafia
Uma rede de computadores consiste em dois ou mais computadores e outros dispositivos ligados entre si de modo a poderem compartilhar os seus serviços, que podem ser: dados, impressoras, mensagens (e-mails), etc. A Internet é um amplo sistema de comunicação que faz a ligação entre muitas redes de computadores. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança.
Antes do advento de computadores equipados com algum tipo de sistema de telecomunicação, a comunicação entre máquinas calculadoras e computadores antigos era realizada por utilizadores humanos através do carregamento de instruções entre eles.
Em Setembro de 1940, George Stibitz usou uma máquina de teletipo para enviar instruções para um conjunto de problemas a partir de seu Model K na Faculdade de Dartmouth
Em 1964, pesquisadores de Dartmouth desenvolveram o Sistema de Compartilhamento de Tempo de Dartmouth para utilizadores distribuídos por grandes sistemas de computadores. No mesmo ano, no MIT, um grupo de pesquisa apoiado pela General Electric e Bell Labs usou um computador (DEC’s PDP-8) para rotear e gerir ligações telefónicas.
Durante a década de 1960, desenvolveram-se sistemas de redes que utilizavam datagramas ou pacotes, que podiam ser usados numa rede de comutação de pacotes entre sistemas de computadores.
Em
Redes de computadores e as tecnologias necessárias para conexão e comunicação através e entre elas continuam a comandar as indústrias de hardware de computador, software e periféricos. Essa expansão é espelhada pelo crescimento nos números e tipos de utilizadores de redes, desde o pesquisador até o utilizador doméstico.
Actualmente, redes de computadores são o núcleo da comunicação moderna. A necessidade de comunicação cresceu significativamente na década de 1990 e essa explosão nas comunicações não teria sido possível sem o avanço progressivo das redes de computador.
Assim como os computadores evoluíram ao longo dos anos, as redes também sofreram aprimoramentos, adaptando-se às tecnologias de cada época. Até pouco tempo atrás, apenas médias e grandes empresas tinham computadores interligados em redes, pois na época os computadores ainda eram extremamente caros e ocupavam um enorme espaço. Devido aos factores preço e espaço, era totalmente inviável disponibilizar um computador para cada funcionário, ou mesmo sector de uma empresa. Foi nessa época que surgiu as redes baseadas
Actualmente as redes são principalmente utilizadas para o partilhamento de informação. São inúmeras redes em todo o mundo que, interligadas, compõem a grande rede mundial, chamada Internet, onde é possível trocar todo tipo de informação, ouvir músicas, assistir filmes ou programas de TV, conversar, etc.
Há ainda as redes que são montadas com a finalidade de compartilhar a ligação à Internet e oferecer conectividade a vários utilizadores ao mesmo tempo, como por exemplo em escolas e “lanhouses”. Além disso, existem as recentes tecnologias de redes sem fio, que permitem aos utilizadores a ligação através de telemóveis e computadores portáteis.
As redes ainda estão muito longe de serem consideradas cem por cento perfeitas e seguras. Ataques hacker tornaram-se possíveis graças às inúmeras falhas de segurança. A cada dia se descobrem novas falhas e novos métodos de ataques são desenvolvidos. Com a possibilidade de se efectuar movimentações financeiras via Internet, os desvios de dinheiro e capturas de senhas tornaram-se uma realidade.
- Dimensão ou área geográfica ocupada - Redes Pessoais / Redes Locais / Redes Metropolitanas / Redes de área alargada
- Capacidade de transferência de informação - Redes de baixo débito / Redes de médio débito / Redes de alto débito
- Tipologia ("a forma da rede") - Redes em estrela / Redes em "bus" / Redes em anel
- Meios físicos de suporte ao envio de dados - Redes de cobre / Redes de fibra óptica / Redes rádio / Redes por satélite
- Ambiente em que se inserem - Redes de industriais / Redes corporativas
- Método de transferência dos dados - Redes de "broadcast" / Redes de comutação de pacotes / Redes de comutação de circuitos / Redes ponto-a-ponto
- Tecnologia de transmissão - Redes "Ethernet" / Redes "token-ring" / Redes FDDI / Redes ATM / Redes ISDN
As redes de área alargada ("Wide Area Network") têm a dimensão correspondente a países, continentes ou vários continentes. São na realidade constituídas por múltiplas redes interligadas, por exemplo LANs e MANs. O exemplo mais divulgado é a "internet". Dada a sua dimensão e uma vez que englobam LANs e WANs, as tecnologias usadas para a transmissão dos dados são as mais diversas, contudo para que as trocas de informação se processem é necessário um elo comum assente sobre essa tecnologia heterogénea. Esse elo comum é o protocolo de rede.
A interligação ("internetworking") de redes de diferentes tecnologias é assegurada por dispositivos conhecidos por "routers". Um "router" possui ligação física a duas ou mais redes, recebendo dados de uma rede para os colocar na outra rede. Um exemplo típico é a ligação de uma rede "Ethernet" a uma rede ponto-a-ponto.
Por exemplo quando um particular estabelece uma ligação telefónica com um fornecedor de serviços internet (ISP), podemos considerar que a parte da rede telefónica que está a ser usada passa a fazer parte da WAN que é a "internet".
A tecnologia empregue pode incluir redes ponto-a-ponto ou usar meios que permitem um débito mais elevado como FDDI, ATM, DQDB ("Distributed Queue Dual Bus") ou até mesmo Gigabit Ethernet. Uma vez que as redes de área metropolitana (tal como as WAN) envolvem a utilização de espaços públicos, apenas podem ser instaladas por empresas licenciadas, sendo a tecnologia de eleição o ATM. Os únicos casos em que é possível realizar interligações através de espaços públicos é usando micro-ondas rádio ou laser, mesmos nestes casos existem restrições quanto a potência de emissão.
Um exemplo de MAN actual e bastante conhecido entre o público geral é a "net-cabo".
O conceito de rede pessoal "Personal Area Network" está não só relacionado com a sua reduzida dimensão, mas também com o facto de utilizar comunicação sem fios. O alcance limita-se a algumas dezenas de metros. Os débitos são relativamente baixos, na casa de 1 Mbps.
As redes locais virtuais "Virtual Local Area Network" são definidas sobre redes locais que estão equipadas com dispositivos apropriados. Trata-se de definir até que zonas da LAN se propagam as emissões em "broadcast" que tem origem noutra zona. Como muitos serviços de rede local são detectados com recurso ao "broadcast", ao definir zonas às quais este tráfego não chega pode-se criar zonas distintas dentro de uma LAN que não são visíveis entre si.
Embora actualmente as redes ethernet ainda utilizem "broadcast", a comutação é cada vez mais generalizada, entre outras limitações a utilização de "broadcast" limita fortemente o tamanho de uma rede "ethernet", por exemplo a 100 Mbps o comprimento máximo é de
As redes de armazenamento ("Storage Area Network") são usadas para ligações de muito curta distância (dentro de uma sala) entre servidores e dispositivos de armazenamento de massa. São redes de muito alto débito que recorrem a tecnologias distintas, como por exemplo "fiber-channel", ou mesmo barramentos SCSI.
Esta designação usa-se para as redes que utilizam fios condutores eléctricos para transmitir os dados sob a forma de sinais eléctricos. São ainda bastante comuns, mas devido a gerarem perturbações electromagnéticas e serem muito afectadas por ruídos externos, cedem cada vez mais o lugar a redes de fibra óptica.
Existem vários tipos de cabos de cobre usados para a transmissão de dados, com ou sem blindagem. Por exemplo as redes ethernet mais antigas usavam cabos coaxiais (10base2 e 10base5) posteriormente passaram a poder usar cabos tipo telefónico contendo 4 condutores (dois pares).
Trata-se de redes que utilizam sinais luminosos para transmitir a informação através de fibras condutoras de luz. Comparativamente como as redes de cobre permitem uma capacidade (quantidade de dados por unidade de tempo) largamente superior, actualmente os limites são definidos pelas limitações dos dispositivos emissores e receptores.
A tecnologia mais corrente são as fibras multimodo que produzem um efeito conhecido por "dispersão modal" que limita a sua capacidade. As fibras monomodo são extremamente finas (
Além das redes que utilizam a luz através de fibras, também se podem usar ligações sem fios com luz, é o caso dos infravermelhos (alcance muito reduzido) e especialmente da luz laser.
As redes privadas virtuais ("Virtual Private Network") utilizam uma rede pública, por exemplo a "internet" para estabelecer uma ligação de dados entre dois pontos, estes dados têm a particularidade de serem codificados (cifrados) de tal forma que apenas os dois intervenientes os conseguem compreender. Os dois pontos da ligação passam a funcionar como encaminhadores ("routers") para as respectivas redes. Esta técnica pode ser usada para interligar redes distantes pertencentes a uma mesma organização, com baixa qualidade, mas com grandes vantagens económicas.
Em redes locais por exemplo, todos os computadores estão conectados um a um, sendo que um cabo entra em um computador de um lado e sai de outro através de um conector de rede coaxial. As informações correm a rede toda de sua origem até seu destino, ou seja, ela não vai directamente de um ponto a outro.
A grande desvantagem dessa rede é que, se um cabo se desligar por qualquer motivo, toda a rede cai.
Segundo a Arquitectura de Rede:
Arcnet | Ethernet | Token ring | FDDI | ISDN |
Frame Relay | ATM | X25 | DSL | |
Segundo a extensão geográfica:
SAN (Storage Area Network) | LAN (Local Area Network) | PAN (Personal Area Network) | MAN (Metropolitan Area Network) |
WAN (Wide Area Network) | RAN (Regional Area Network) | CAN (Campus Area Network) | |
Segundo a tipologia:
Rede em anel (Ring) | Rede em barramento (Bus) | Rede em estrela (Star) | Rede em malha (Mesh) | Rede em ponto-a-ponto |
Segundo o meio de transmissão:
Rede por cabo
Rede de Cabo coaxial | Rede de Cabo de fibra óptica | Rede de Cabo de par trançado |
Rede sem fios
Rede por infravermelhos | Rede por microondas | Rede por rádio |
A diversidade da estrutura/organização das redes são compostas basicamente, pelas seguintes tipologias:
- Barramento: Consiste numa linha comum de onde saem ligações para as outras máquinas (clientes). Tem a aparência de uma "vara" onde estão conectadas as máquinas (clientes). Esta tipologia é pioneira na era das redes do tipo Ethernet e já está em desuso.
· Anel: Os computadores são ligados uns após os outros numa linha que se fecha sobre si mesma em forma de anel. Pode se entender esta rede como um barramento sem começo nem fim. As redes Token Ring, utilizam este tipo de organização dos seus clientes.
- Estrela: Os computadores estão ligados por um ponto ou nó comum, chamado de concentrador. Imagine-se a rede como um "anel diminuto" com ligações alongadas a cada máquina: esta é a topologia mais utilizada hoje em dia.
- Árvore: A tipologia em árvore é essencialmente uma série de barras interligadas. Geralmente, existe uma barra central onde outros ramos menores se conectam. Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de barra padrão.
· Híbridas: Redes híbridas é o que se designa quando uma ou mais tipologias de redes estão numa mesma rede. Por exemplo, estrela/barramento e estrela/anel.
- Malha: Neste tipo de tipologia, todos os nós estão interligados uns aos outros, portanto, reduz drasticamente a perda de pacotes já que um mesmo pacote pode chegar ao endereço destinatário por vários caminhos.
• Move bits (ou bytes) através de um meio de transmissão.
• Define as características eléctricas e mecânicas do meio, taxa de transferência dos bits, tensões etc.
• Controle de acesso ao meio.
• Confirmação e retransmissão de quadros.
• Controlo da quantidade e velocidade de transmissão de informações na rede.
Nível de Enlace
Normalmente, é usado quando a rede possui mais de um segmento, havendo com isso, mais de um caminho para um pacote de dados percorrer da origem ao destino.
Tem como funções o encaminhamento, endereçamento, interligação de redes, tratamento de erros, fragmentação de pacotes, controle de congestionamento e sequenciamento de pacotes.
Isso inclui controlo de fluxo, ordenação dos pacotes e a correcção de erros, enviando para o transmissor a informação de que o pacote foi recebido com sucesso.
O nível de Transporte separa os níveis
O objectivo final deste nível é proporcionar serviço eficiente, confiável e de baixo custo. O hardware e/ou software dentro do nível de transporte e que faz o serviço é denominado entidade de transporte.
A ISO define o protocolo de transporte para operar em dois modos:
• Orientado a conexão.
• Não-orientado a conexão.
Para aumentar a segurança, pode-se usar um esquema de criptografia neste nível, sendo que os dados só serão descodificados no nível 6 do dispositivo receptor.
Nível | Exemplos | suite TCP/IP | suite AppleTalk | suite OSI | suite IPX | |||
7 - Aplicação | AFP, PAP | | | |||||
6 - Apresentação | | | | | | |||
5 - Sessão | Named Pipes, NetBIOS, SIP, SAP, SDP | Estabelecimento da sessão TCP | | | DLC? | | ||
4 - Transporte | | TP0, TP1, TP2, TP3, TP4 | | | ||||
3 - Rede | NetBEUI, Q.931 | | RRC (Radio Resource Control) | |||||
2 - Enlace | Ethernet, Token Ring, FDDI, PPP, HDLC, Q.921, Frame Relay, ATM, Fibre Channel | 802.3 framing, Ethernet II framing | MAC (Media Access Control) | | ||||
1 - Físico | RS-232, V.35, V.34, Q.911, T1, E1, 10BASE-T,100BASE-TX , ISDN, SONET, DSL | | Localtalk on shielded, Localtalk on unshielded (PhoneNet) | | Twinax | PHY (Physical Layer) |
Servidores são sistemas informáticos que fornecem serviços a redes de computadores. Serviço é a provisão de uma ou mais funções de interesse dos clientes. Os computadores que acedem a esses serviços são considerados clientes. As redes com esta arquitectura são designadas cliente-servidor. Embora o termo servidor seja normalmente aplicado a computadores completos, eles tratam de softwares executados nestes computadores ou noutros sistemas. Os tipos mais conhecidos são os servidores de arquivos, conteúdo web, correio electrónico, impressão, banco de dados, DNS, Proxy, imagens, FTP, DHCP e Directórios.
Na arquitectura cliente-servidor, os servidores são entidades passivas, pois apenas respondem a requisições enviadas pelos clientes, após o seu processamento específico. Os clientes são entidades activas, que submetem as suas requisições aos servidores e, geralmente, implementam a interface com o utilizador final do serviço. O comportamento da relação é assimétrico, pois cada lado tem seu próprio padrão de processamento. A localização do cliente e do servidor deve ser transparente. Deve haver independência de plataforma. As interacções ocorrem por envio de mensagens. Deve ser possível escalonização horizontal (por acréscimo de computadores) e escalonização vertical (por melhoria dos computadores). É vantajoso o uso de soluções abertas. As vantagens são uma boa relação custo/benefício, escalonização e tolerância a falhas. As desvantagens são maior complexidade, dependência do meio de comunicação, menor segurança inerente. Os clientes devem estar próximos do utilizador final, serem capazes de ter acesso a diversos serviços, ter interface adequada, ser leve e flexível. O cliente mais universal da actualidade é o navegador de internet, que pode ser capaz de substituir quase todos aplicativos mais comuns. Servidores devem oferecer processamento especializado, servir clientes concorrentes, executar em sistemas operacionais robustos, suportar distintos protocolos de rede. As redes também precisam dar suporte a vários protocolos e oferecer velocidade e fiabilidade.
DHCP - (Dynamic Host Configuration Protocol) é o serviço que oferece configuração dinâmica de rede aos clientes. O principal exemplo deste tipo de servidor é o dhcpd
LDAP - (Lightweight Directory Access Protocol) é um dos protocolos mais utilizados em serviços de directórios. Um exemplo deste tipo de servidor é o slapd.
A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de computadores. As redes permitiam a comunicação entre diversos computadores, e, com o crescimento destas, surgiu a ideia de disponibilizar alguns computadores para prestar alguns serviços à rede, ao passo que outros utilizariam estes serviços. Os servidores ficariam responsáveis pela primeira função.
Com o crescimento e desenvolvimento das redes, foi crescendo a necessidade das redes terem servidores e minicomputadores, o que acabou contribuindo para a diminuição do uso dos mainframes.
O crescimento das empresas de redes e o crescimento do uso da Internet entre profissionais e utilizadores comuns foi o grande impulso para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias para servidores.
Existem diversos tipos de servidores. Os mais conhecidos são:
· Servidor de fax: Servidor para transmissão e recepção automatizada de fax pela Internet, disponibilizando também a capacidade de enviar, receber e distribuir fax em todas as estações da rede.
· Servidor de arquivos: Servidor que armazena arquivos de diversos utilizadores.
· Servidor web: Servidor responsável pelo armazenamento de páginas de um determinado site, requisitados pelos clientes através de browsers.
· Servidor de e-mail: Servidor responsável pelo armazenamento, envio e recepção de mensagens de correio electrónico.
· Servidor de impressão: Servidor responsável por controlar pedidos de impressão de arquivos dos diversos clientes.
· Servidor de banco de dados: Servidor que possui e manipula informações contidas em um banco de dados, como, por exemplo, um cadastro de utilizadores.
· Servidor DNS: Servidores responsáveis pela conversão de endereços de sites
· Servidor proxy: Servidor que actua como um cache, armazenando páginas da internet recém-visitadas, aumentando a velocidade de carregamento destas páginas ao chamá-las novamente.
· Servidor de imagens: Tipo especial de servidor de banco de dados, especializado em armazenar imagens digitais.
· Servidor FTP: Permite o acesso de outros utilizadores a um disco rígido ou Servidor. Esse tipo de servidor armazena arquivos para dar acesso a eles pela internet.
· Servidor webmail: servidor para criar e-mails na web.
Os clientes e os servidores comunicam através de protocolos, assim como dois ou mais computadores de redes.
Um computador, pode actuar em mais de um tipo diferente de servidor. Por exemplo, pode existir numa rede, um computador que funcione como servidor web e servidor de banco de dados, ou um computador pode actuar como servidor de arquivos, de correio electrónico e proxy ao mesmo tempo. Computadores que funcionam como um único tipo de servidor chamam-se servidores dedicados. Os servidores dedicados possuem a vantagem de atender a uma requisição de um cliente mais rapidamente.
Com excepção do servidor de banco de dados (um tipo de servidor de aplicação), os demais servidores apenas armazenam informações, ficando por conta do cliente o processamento das informações. No servidor de aplicações, os papéis invertem-se, com o cliente a receber o resultado do processamento de dados da máquina servidora.
Numa rede heterogénea (com diversos hardwares, softwares) um cliente também pode ser um servidor e assim outro servidor pode ser cliente do mesmo. Por exemplo, uma rede tem um servidor de impressão e um de arquivos, supondo que estamos no servidor de arquivos e necessitamos imprimir uma folha de um documento que estamos escrevendo, quando mandarmos imprimir a folha, o serviço do servidor de impressão será utilizado, e assim a máquina que estamos usando, que é o servidor de arquivos, torna-se cliente do servidor de impressão, pois está utilizando de seu serviço.
Hardware e software de servidores
Hardware
Servidores dedicados, que possuem uma alta requisição de dados por parte dos clientes e que actuam em aplicações críticas utilizam hardware específico para servidores. Já servidores que não possuam essas actuações, podem utilizar hardware de um computador comum, não necessitando ser um super computador.
Para começar, muitos servidores baseiam-se em entradas e saídas de informações (principalmente gravações de arquivos), o que implica interfaces de entrada e saída e discos rígidos de alto desempenho e fiabilidade. O tipo de disco rígido mais utilizado possui o padrão SCSI, que permite a interligação de vários periféricos, dispostos
Devido a operar com muitas entradas e saídas de informações, os servidores necessitam de processadores de alta velocidade, algumas vezes alguns servidores são multi-processados, ou seja, possuem mais de um processador.
Por ter de operar por muito tempo (às vezes ininterruptamente), alguns servidores são ligados a geradores eléctricos. Outros utilizam sistemas de alimentação (por exemplo, o UPS) que continuam a alimentar o servidor caso ocorra alguma queda de tensão.
E, por operar durante longos intervalos de tempo, e devido à existência de um ou mais processadores de alta velocidade, os servidores precisam de um eficiente sistema de dissipação de calor. O que implica em coolers mais caros, mais barulhentos, porém de maior eficiência e fiabilidade.
Existem outros hardwares específicos para servidor, especialmente placas, do tipo hot swapping, que permite a troca destes enquanto o computador está ligado, o que é primordial para que a rede continue a operar.
Prevendo esse tipo de necessidade, os fabricantes de componentes de computadores desenvolvem placas mais robustas, aplicam uma engenharia mais elaborada de ventilação, redundância de itens e capacidade de expansão ampliada, para que o servidor possa garantir a disponibilidade do serviço e a fiabilidade no mesmo.
Normalmente, a preocupação em desenvolver servidores fica centrada nos grandes fabricantes do mercado, que possuem equipas preparadas e laboratórios para esse fim.
Software
Para que funcione uma rede cliente servidor, é necessário que no servidor esteja instalado um sistema operacional que reconheça esse tipo de rede. Os sistemas operativos para redes cliente-servidor são:
- Windows NT, Windows 2000, Windows 2003.
- Unix.
- Linux.
- Solaris.
- FreeBSD.
- Mac OS X.
- Novell Netware.
Nos servidores, o sistema Unix e sistemas baseados neste (como Linux e Solaris) são mais utilizados que o Windows.
Servidores na Internet
A Internet, maior rede de computadores do mundo, utiliza o modelo cliente-servidor. Muitos servidores em todo o mundo são interligados e processam informações simultaneamente.
Alguns serviços oferecidos por servidores de internet são: páginas web, correio electrónico, transferência de arquivos, acesso remoto, mensagens instantâneas e outros. Qualquer acção efectuada por um utilizador envolve o trabalho de diversos servidores espalhados pelo mundo.
Componentes de redes
Cablagem:
Cabo coaxial | Cabo de fibra óptica | Cabo de par trançado |
Hardware:
Repetidor | Transceptor ou adaptador | Estação de trabalho | Placa de rede |
Redes sem fio (Wireless) | Hub, ou concentrador | Switch, ou comutador | Router |
Firewall | Modem | Porta de Ligação (gateway) | Ponte (bridge) |
Servidores:
Servidor de arquivos | Servidor de comunicações | Servidor de disco | Servidor de impressão |
Cabo coaxial - Uma rede com cabo coaxial dispensa Hub mas fica mais vulnerável pois se uma das ligações cair, toda a rede para de funcionar. A resistência característica do cabo mais utilizado é de 50 ohms e a linha precisa de estar correctamente casada ou as reflexões destruirão os sinais. O cabo coaxial pode transportar os sinais por até
Cabo de fibra óptica - O inventor da fibra óptica foi um indiano chamado Narinder Singh. Na década de 60 as fibras ópticas tiveram aplicação prática devido ao aparecimento dos LEDs, fontes de luz de estado sólido - inclusive a luz do tipo laser. As fibras ópticas começaram a ser fabricadas comercialmente em 1978 e nos anos 80 foram substituindo os cabos coaxiais. Antes da fibra óptica, o melhor meio de transmissão era o cabo coaxial que permitia velocidades superiores a 100 Mbps e com a chegada da fibra óptica a velocidade foi aumentada de forma incomparável: um milhão de vezes mais rápido.
Cabo de par trançado - O tipo mais usado de cabo trançado é o chamado UTP ou cabo sem blindagem e há um segundo tipo, o STP, que possui uma malha de revestimento para proteger os condutores contra interferências electromagnéticas vindas do exterior.
O STP é mais caro e só se justifica se existirem motores, cabos de alta tensão, altifalantes ou outras fontes de ruído nas proximidades. O cabo de pares normalmente utilizado tem 4 pares de fios (8 fios) sendo que as redes de até 100Mbps utilizam apenas dois dos pares e outros dois pares ficam de sobra. Para chegar a 1Gbps todos os pares são utilizados.
Um par trançado pode transportar a comunicação até
Repetidor - Trata-se de uma outra categoria de hubs, conhecidos como repetidores, que amplificam e regeneram os sinais transmitidos. São muito úteis em redes onde o comprimento é uma limitação.
Transceptor ou adaptador - Em redes de dados informáticas, é um aparelho que converte um tipo de sinal, ou um conector, noutro. Por exemplo, para ligar uma interface AUI de 15 pinos a um conector RJ45 ou para converter sinais eléctricos em sinais ópticos.
Estação de trabalho – São computadores que, em termos de potência, se situam entre os computadores pessoais e os mainframes.
Placa de rede - As placas de rede são responsáveis pela comunicação entre os nós da rede, além de verificar se os dados recebidos estão íntegros. Actualmente, todos os computadores já saem de fábrica com uma placa de rede Ethernet 10/100. Este modelo foi escolhido justamente porque a grande maioria das redes actuais utilizam o padrão Ethernet, além de ser compatível com serviços de Internet banda larga. Actualmente existem no mercado placas de rede que permitem a conexão de cabos de fibra óptica. Apesar das inúmeras vantagens, a manutenção exige mão-de-obra mais qualificada e o preço, é bastante mais alto.
Redes sem fio (Wireless) - Podem utilizar as ondas de rádio que se propagam até no vácuo. Redes sem fibra (Fiberless Optics), como a radiação infra-vermelha, já são usadas por modelos wireless de rato e teclado. Raios laser também já são estão sendo usados, mas até agora somente para as ligações das redes ao backbone da Internet. O laser usado é pouco penetrante: é o chamado laser classe I, na faixa de 1550 nanômetros, que não afecta a retina mas é perigoso para a córnea.
Hub, ou concentrador - É um aparelho que permite ligar diversos computadores entre si, formando uma rede com tipologia em estrela.
Este tipo de aparelho só é aconselhável quando se trata de uma rede pequena, com poucos computadores. Quando alguma máquina precisa enviar dados para algum destinatário, o hub simplesmente reflecte esse sinal para todas as estações, em vez de encaminhá-los para o destino correcto. Existe também a possibilidade de se interligar dois ou mais hubs entre si, caso o número de portas seja insuficiente. Como o hub trabalha com broadcast, reflectindo o sinal para todas as estações, a rede poderá ficar congestionada, e o número de colisões de pacotes aumentará.
Switch, ou comutador - É um dispositivo que permite segmentar a rede internamente. Ao contrário dos hubs, que simplesmente reflectem os sinais para todas as estações, os switchs encaminham os pacotes apenas para os destinatários correctos. Imagine-se um sistema telefónico onde todos os aparelhos são ligados a um único cabo. Quando se efectua uma ligação, a central telefónica liga-nos a uma linha dedicada, permitindo assim conversemos sem que haja interferências. O funcionamento do switch é teoricamente o mesmo. Usando hubs, apenas uma estação poderia transmitir os dados de cada vez, enquanto os switchs permitem que várias estações transmitam ao mesmo tempo, sem que haja colisão de pacotes.
Router - É um dispositivo utilizado para gerir a transferência de dados entre duas redes de computadores. É o router que escolhe o melhor caminho para que a informação chegue ao destino. Geralmente são usados para ligar uma LAN (Local Area Network - rede local) a uma WAN (Wide Area Network - rede de longa distância).
Firewall - O Firewall é um complexo de hardware e software necessários para filtrar o tráfego, ou seja, barrar dados inconvenientes entre duas redes. Ele monitora as milhares de portas usadas na comunicação dos aplicativos e funciona como uma parede (wall). Alguns firewalls simples são o Norton Personal Firewall da Symantec e o ZoneAlarm Pro da Zone Labs.
Porta de Ligação (gateway) - É uma passagem constituída por hardware e software, um "portão" (gate) que uma rede utiliza para comunicar com outra rede que tenha arquitectura diferente. O Gateway realiza as conversões de protocolos para que as redes possam comunicar entre si. Numa rede local (LAN) pode ser usado, por exemplo, para conectar os computadores da rede a um mainframe ou à Internet.
Ponte (bridge) - É o termo utilizado em informática para designar um dispositivo que liga duas ou mais redes informáticas que usam protocolos distintos ou iguais ou dois segmentos da mesma rede que usam o mesmo protocolo, por exemplo, ethernet ou token ring. Bridges servem para interligar duas redes, como por exemplo ligação de uma rede de um edificio com a de outro.
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como obter mais informações sobre a via radio
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